Campinas, 16 de Julho de 2011
1. O movimento “EM DEFESA DO PT: ROMPER JÁ COM O GOVERNO HÉLIO”, movimento interno do PT Campinas comprometido com a defesa do PT e a retomada de seu protagonismo político em nossa cidade, tendo em vista os acontecimentos da reunião de hoje – 16/07/2011 – do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de Campinas, vem a público manifestar sua posição sobre a primeira deliberação e informar os próximos passos de nossa mobilização.
2. A reunião do Diretório Municipal convocada para hoje tinha como pauta uma discussão de conjuntura e a organização do Encontro Municipal Extraordinário, além de informes e finanças.
3. A Executiva Municipal do PT Campinas, reunida na última terça-feira, 12/07/2011, havia aprovado por maioria e sem unanimidade uma proposta de regimento para o Encontro Municipal Extraordinário que apostava na despolitização do processo de deliberação, com um dia inteiro de urna aberta e sem um debate no momento do encontro, sob a alegação de que haveriam 6 debates preparatórios anteriormente ao evento, mesmo sabendo-se que as experiências anteriores desse tipo de processo têm levado a que menos de 20% (vinte por cento) dos (as) filiados (as) tenham uma efetiva participação nas discussões.
4. Na Executiva, a posição da atual “maioria” do Partido foi absolutamente inflexível, sem qualquer espaço para um diálogo que apontasse outra via ao Encontro que não fosse esta forma desqualificada de “urna aberta” sem um processo precedente de debate.
5. Fomos voto vencido, mas esperávamos que a reunião do Diretório Municipal de hoje pudesse ser o espaço de diálogo para buscarmos uma solução que nos unificasse neste processo.
6. Lamentavelmente, não foi isso que vimos logo no início da reunião. O texto aprovado na Executiva foi apresentado e apontados os itens a serem destacados, e ressalte-se que quase todo o texto foi objeto de destaque.
7. Antes de iniciarmos a discussão dos destaques, apresentamos a proposta de que fosse realizada uma reflexão sobre o caráter do Encontro que pretendíamos realizar, o que nos permitiria um diálogo mais adequado antes de discutirmos e votarmos cada item do regimento.
8. A resposta da “maioria” foi a negação desta possibilidade, numa clara disposição de fazer um processo de Encontro desqualificado e despolitizado, evitando o debate cara a cara com a militância, que tem todo o direito de uma discussão que seja mais do que uma “contagem de garrafas”, algo que já está bastante configurado nas ações da atual “maioria”.
9. Mas a atitude desta pretensa “maioria” não ficou apenas por aí. Na proposta de tema do Encontro – “Conjuntura e tática eleitoral para o PT Campinas em 2012” – os defensores ardorosos de quem o PT continue neste governo podre e conservador excluíram malandramente o tema que tem sido motivador de toda a mobilização de um amplo setor de nosso Partido: a continuidade ou não do PT no governo Hélio.
10. As atitudes da atual “maioria” da Executiva e do Diretório do PT Campinas e este último golpe lamentavelmente demonstram que, com a sanha por manter a situação atual e um governismo mais realista que o rei, serão capazes de tudo, inclusive impedir que um Encontro Municipal Extraordinário seja realizado com a participação da militância com o respeito que ela merece, sem ser tratada como “gado num curral”.
11. Depois dessa votação que atropelou qualquer possibilidade de uma discussão efetiva e cujo resultado era absolutamente previsível, nos retiramos da reunião em protesto e decididos (as) a manter nossa mobilização e lutar por todos os meios políticos e estatutários para garantir que a militância petista seja tratada com respeito e o Encontro Municipal se realize com o necessário debate e num processo de discussão que seja mais do que uma mera “contagem de votos”.
12. Reafirmamos o que já consta em nosso Manifesto, quanto à necessidade de que este Encontro seja realizado com o mais amplo e profundo processo de debates nas diversas regiões da cidade, qualificando o processo de decisão que tomaremos coletivamente, além de conclamar a militância do Partido dos Trabalhadores em Campinas a somar-se neste movimento em defesa do PT e pela retomada de nosso rumo socialista e de lutas, para que o Encontro Municipal aprove a deliberação de rompimento do Partido com o governo Hélio, bem como de que os (as) filiados (as) que ocupam cargos em comissão nesta gestão os entreguem ao Prefeito”. Temos a convicção de que “Esta decisão fortalecerá o PT Campinas e reafirmaremos a decisão do Diretório Municipal de 14/06 por uma candidatura própria em 2012, com um programa em defesa dos serviços públicos e que retome as políticas públicas em favor da classe trabalhadora e da maioria da população”.
13. Nesta segunda-feira, 18/07/2011, às 19h00, na sede do PT Campinas, estaremos reunidos (as) para avaliar esta situação e deliberarmos sobre nossos próximos passos.
2. A reunião do Diretório Municipal convocada para hoje tinha como pauta uma discussão de conjuntura e a organização do Encontro Municipal Extraordinário, além de informes e finanças.
3. A Executiva Municipal do PT Campinas, reunida na última terça-feira, 12/07/2011, havia aprovado por maioria e sem unanimidade uma proposta de regimento para o Encontro Municipal Extraordinário que apostava na despolitização do processo de deliberação, com um dia inteiro de urna aberta e sem um debate no momento do encontro, sob a alegação de que haveriam 6 debates preparatórios anteriormente ao evento, mesmo sabendo-se que as experiências anteriores desse tipo de processo têm levado a que menos de 20% (vinte por cento) dos (as) filiados (as) tenham uma efetiva participação nas discussões.
4. Na Executiva, a posição da atual “maioria” do Partido foi absolutamente inflexível, sem qualquer espaço para um diálogo que apontasse outra via ao Encontro que não fosse esta forma desqualificada de “urna aberta” sem um processo precedente de debate.
5. Fomos voto vencido, mas esperávamos que a reunião do Diretório Municipal de hoje pudesse ser o espaço de diálogo para buscarmos uma solução que nos unificasse neste processo.
6. Lamentavelmente, não foi isso que vimos logo no início da reunião. O texto aprovado na Executiva foi apresentado e apontados os itens a serem destacados, e ressalte-se que quase todo o texto foi objeto de destaque.
7. Antes de iniciarmos a discussão dos destaques, apresentamos a proposta de que fosse realizada uma reflexão sobre o caráter do Encontro que pretendíamos realizar, o que nos permitiria um diálogo mais adequado antes de discutirmos e votarmos cada item do regimento.
8. A resposta da “maioria” foi a negação desta possibilidade, numa clara disposição de fazer um processo de Encontro desqualificado e despolitizado, evitando o debate cara a cara com a militância, que tem todo o direito de uma discussão que seja mais do que uma “contagem de garrafas”, algo que já está bastante configurado nas ações da atual “maioria”.
9. Mas a atitude desta pretensa “maioria” não ficou apenas por aí. Na proposta de tema do Encontro – “Conjuntura e tática eleitoral para o PT Campinas em 2012” – os defensores ardorosos de quem o PT continue neste governo podre e conservador excluíram malandramente o tema que tem sido motivador de toda a mobilização de um amplo setor de nosso Partido: a continuidade ou não do PT no governo Hélio.
10. As atitudes da atual “maioria” da Executiva e do Diretório do PT Campinas e este último golpe lamentavelmente demonstram que, com a sanha por manter a situação atual e um governismo mais realista que o rei, serão capazes de tudo, inclusive impedir que um Encontro Municipal Extraordinário seja realizado com a participação da militância com o respeito que ela merece, sem ser tratada como “gado num curral”.
11. Depois dessa votação que atropelou qualquer possibilidade de uma discussão efetiva e cujo resultado era absolutamente previsível, nos retiramos da reunião em protesto e decididos (as) a manter nossa mobilização e lutar por todos os meios políticos e estatutários para garantir que a militância petista seja tratada com respeito e o Encontro Municipal se realize com o necessário debate e num processo de discussão que seja mais do que uma mera “contagem de votos”.
12. Reafirmamos o que já consta em nosso Manifesto, quanto à necessidade de que este Encontro seja realizado com o mais amplo e profundo processo de debates nas diversas regiões da cidade, qualificando o processo de decisão que tomaremos coletivamente, além de conclamar a militância do Partido dos Trabalhadores em Campinas a somar-se neste movimento em defesa do PT e pela retomada de nosso rumo socialista e de lutas, para que o Encontro Municipal aprove a deliberação de rompimento do Partido com o governo Hélio, bem como de que os (as) filiados (as) que ocupam cargos em comissão nesta gestão os entreguem ao Prefeito”. Temos a convicção de que “Esta decisão fortalecerá o PT Campinas e reafirmaremos a decisão do Diretório Municipal de 14/06 por uma candidatura própria em 2012, com um programa em defesa dos serviços públicos e que retome as políticas públicas em favor da classe trabalhadora e da maioria da população”.
13. Nesta segunda-feira, 18/07/2011, às 19h00, na sede do PT Campinas, estaremos reunidos (as) para avaliar esta situação e deliberarmos sobre nossos próximos passos.
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